Victoriana

Minha inspiração vem das antigas receitas dos monges, da alta pâtisserie francesa, dos velhos cadernos de receitas da avó doceira, do avô que criava doces e tinha uma fábrica de chocolates com meu tio-avô, da curiosidade em saber a origem de determinado doce e assim, conhecer sua receita original.

A motivação da pesquisa para minhas receitas é a antiga e perfeita forma de preparar massas, cremes e recheios, sem os preparos prontos da "vida prática".
A vontade de tornar a forma de confeccionar os doces mais próxima dos tempos que foram criados.

Gosto de ver as sementes da baunilha que acabaram de sair de suas favas nos cremes e sorvetes, das amêndoas recém trituradas. E sim, do sabor do leite A integral, do creme de leite fresco com o maior teor de gordura, da manteiga. Margarina tem gosto ruim e faz mal. Para mim, a Arte da confeitaria dispensa compensações com artificialismos que a História e a Ciência comprovarão serem apenas mais um dos enganos ou mero marketing que alimenta a indústria alimentícia, sem trocadilhos. Logo, considero absolutamente desnecessária a utilização de conservantes, aromatizantes, corantes ou qualquer outra forma artificial no preparo de qualquer doce. Doce é antes de tudo um prazer, e todo prazer deve ser intenso.

A paixão por conhecer novos sabores, aromas e texturas me faz criar, com minha namorada que compartilha também todas essas coisas, sempre com o prazer de ver o resultado e saber que nada melhor deixamos de fazer.

É sobre tudo isso e do enorme prazer pela cozinha que compartilho neste blog.